terça-feira, 31 de maio de 2011

Bullying

Fight them back 



Bullying é um tema muito em voga atualmente.
O mais engraçado é como uma palavra nova que foi inserida em um contexto antigo, provoca tanto alvoroço por algo que antes era ignorado, ou mesmo, tido em um consenso como normal.
Não conheço um único homem que não tenha sofrido bullying na vida.
Normal. Faz parte do aprendizado básico do ser humano lidar com fatores como aceitação e reprovação alheia, popularidade, contenção de atitudes e violência.
A sociedade em que vivemos exige de nós que saibamos nos relacionar e lidar com essa sua característica. Pedir a resolução desse “chamado problema” é inútil. Devemos  nos ater as raízes dessa problemática.
Esse tipo de considerações sensacionalistas tem como sua única função a venda de periódicos e o suporte da verborragia de pessoas intelectualmente desafortunadas.
O bullying quando dispondo de sua face violenta, não contribui construtivamente para absolutamente nada, fato que indubitavelmente deve ser considerado. Sua única contribuição é a propagação da violência como resposta a si própria, tornando a reação autômata em certos aspectos, uma vez que na guerra não se combate pacificamente.
Nunca esquecendo-se da opção favorita dos amantes da pedagogia: A abstenção de resposta!



Povoando o imaginário politicamente correto dos covardes mundo afora, abster-se de resposta é o conselho número um dado por aqueles que deliram acerca de sua eficiência para combater o bullying. Conceito largamente utilizado em paraísos ditatoriais all over the world.



Sic Vis Pacem, Para Bellum


O que há de bom.


Muitos se perguntam, ponderam sobre as nossas “diversificadas” opções de cultura e entretenimento nos dias de hoje.
Analisando o cenário carioca, ficamos gratos ao perceber a efervescência de idéias e artistas semi-anônimos.
Há uma enorme diversidade de aspectos nesse cenário cultural, parindo desenfreadamente novas idéias e formas de expressão.
São tantas pessoas criativas expressando-se ao mesmo tempo que não os conseguimos ouvir a todos simultaneamente .
Acompanhar o que a nossa juventude está a produzir é um exercício da impossibilidade, onde o espectador precisa familiarizar-se com o artista para entender suas figuras de linguagem, ao passo que inúmeras outras formas de expressão surgem com furor.
Do chão de mármore do CCBB( Centro Cultural Banco do Brasil ) às sonoras ladeiras de Santa Teresa, a produção artística escorre pelo ralo uma vez que o Estado não lhe concede lugar ante à todo e qualquer lixo  comercial.








Eis um exemplo da nova safra de mentes pensantes que povoam a coxia da cena carioca.

Raniere Figueiredo

Raniere Figueiredo
Jovem cineasta independente carioca que aposta nas mídias portáteis para a criação de novos conteúdos para o ramo audiovisual
Formado em Cinema pela Universidade Estácio de Sá - RJ em 2011 atua na área de cinema e vídeo desde 2006 como diretor, diretor de fotografia e editor.
Raniere também participou de inúmeras gravações para TV, como a “Entrega do Prêmio Craques do Brasileirão 2009”, “Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro 2011”. Os programas “Febre de Bola” e ”Caderno dos Esportes” para o Canal Esporte Interativo, além de alguns vídeo-clips de bandas como “Mulheres de Chico” e “Filhos da Jidith”.








segunda-feira, 30 de maio de 2011

Gloria ao Ágape !!!

25 de fevereiro de 2011,


Essa madrugada, exatamente às 01h15min, eu tive o privilégio inenarrável de presenciar o milagre da vida.
O nascimento de um avatar catalisador de benignidade, que trouxe consigo respostas a muitos e a benção da dúvida a outros. Algo que nenhuma religião jamais poderia fazer.
Foi o exemplo prático e a manifestação mais indubitável da divindade e personificação do Amor. Todo coração foi quebrantado e todo ceticismo posto a prova perante o fruto perfeito e unigênito do Amor de duas pessoas imperfeitas.
Obrigado Amelie, por nos dar um rumo, e à vida um senso.


Do your math

Percepção: dissecando  dois arquétipos.


Na verdade toda percepção é prerrogada pela maneira como é recebida do exterior para sí. Sejam os sentidos 
que a captam ou pela racionalazição dos mesmos .
Essa é a diferença real entre um pensador e um artista.
O pensador apenas utiliza o que o atinge, aquilo que ele sente, como base para uma somatória de dados que
irá racionalizar para chegar a sua percepção de algo. Seus motivos apenas o municiam para equacionar as mesmas.



O artista é permeado por suas sensações de maneira que é tomado por elas e estas tornam-se suas percepções.
Isso o provém com um fluxo mais volúvel de percepções de realidade.O que o leva muitas vezes ao caos e lhe 
retifica a dar vazão à sua sensibilidade no que chamamos “manifestações artísticas” ou simplesmente “Arte” . 




Leviathan

Homem, um animal social.




Thomas Hobbes, escritor inglês do século XVI, afirmava que o ser humano é fundamentalmente maligno e que o Estado é um artifício de controle para cercear a própria natureza humana.
Nesse ponto de vista, o ser humano não é um animal social como disse Karl Marx, pois sua natureza o impele a todo tipo de atitude maligna e comportamento egocêntrico sendo necessária a criação de um estado regulador e punitivo para nos conter e obrigar-nos a cooperar.
Leis são criadas e estabelecidas para emular o sentido de comunidade (como nos é útil e bem estar comum ilusório uma vez que aplicam-se unicamente aqueles que se encontram sob a lei ou que podem ser alcançados por ela).
Os criadores da lei, que não estão verdadeiramente obrigados a ela, agem sem se importar ou submeter, mostrando-nos o real comportamento do “animal social” quando sendo o repressor e não o reprimido.
O comportamento selvagem humano anterior a instituição de estados comprova a origem inata humana que nada tem a ver com a venda de livros para adolescentes.
O senso crítico é o melhor comportamento para evitar a repetição de asneiras alheias.

Sorry about that ....

Lust.

As pessoas sempre querem saber.
Qual o segredo? Como ser uma unanimidade?
É tudo uma questão de como você estimula reações.
E de quais sensações devem ser estimuladas para tal.
Você as quer estimular? Com qual objetivo?

Sim.


Comecemos analisando as aspirações da mulher para com o sexo oposto.
A relação sexual para a mulher não é, como para o homem, uma questão biológica. Para a fêmea, ele é um instrumento de satisfação de diferentes necessidades humanas.  
Naquele momento de intimidade, a mulher ( por mais promíscua que seja ) se fragiliza e espera catalisar sensações que muito mais do que suas necessidades de homeostase. Ela alimenta-se de algumas das necessidades descritas por Maslow, como segurança e reconhecimento.
Uma vez identificadas as necessidades do seu púbico-alvo resta-lhe entender como o corpo feminino é estimulado na sua fêmea em particular e quais sensações devem ser transmitidas.
Cada mulher é um ser individual e particular a qual deve ser mapeada em minúcias a fim de encontrarmos em seu corpo seus berços sensoriais.
Seu Corpo nada mais é do que o receptor das linguagens que, uma vez percebidas na mente, devem comunicar ao objeto de sua adoração a satisfação desejada.
Explorar o corpo feminino em busca da completude de uma alma pode ser uma saga prazerosa e interminável em um universo além dos sentidos.
Perscrute-a
Cada centímetro do tecido feminino é uma incógnita, um segredo pronto para ser desvendado. O mais inesperado ninho de prazer feminino pode ser a parte pela qual a linguagem chegará a seu intento. Seja esta a dor, o medo, a ternura ou a luxúria.
Se uma mordida nos lábios, uma voz sôfrega ou uma mentira fará sua alma cantar. É algo a ser descoberto, pois cada mulher é um mundo com diferentes leis, expectativas e fronteiras ; onde não há linguagem universal.
Interpretação é fundamental.
Uma vez que ela não lhe enviará um dossiê, numa experiência lisérgica terá de ler as oscilações de cor de suas pétalas, a cadencia  do deu coração e a intensidade de sua respiração mostrar-lhe-ão a perfeita sinfonia que deve regê-la ao paraíso.
Como Chopin dedilhando teclas e ouvindo seu som, compondo assim aquilo que se deseja desfrutar; ou ainda um Beethoven surdo sentindo sua vibração e expondo sua música.




A mulher é um efeito deslumbrante da natureza.
Arthur Schopenhauer

In Lust we trust !





A Cena

Essa rica cena do clássico de Francis Ford Coppola é uma obra do mais perfeito amálgama entre a poesia e o intelecto.
A maneira como a psique do “doente” é exposta revela sua fragilidade e beleza.
Observando atentamente ao mundo particular onde vive Don Juan percebe-se uma concepção lírica e perfeita da sua parte com relação ao mundo feminino.
Descrevendo a mulher como um objeto de adoração, como um raro instrumento do qual deve-se sentir e tirar a mais perfeita nota ou como uma montanha que deve ser trilhada e conquistada, numa eterna busca por seus mais intrínsecos caminhos, curvas, segredos e relevos. Mostrando como cada mulher é única e deseja ser dominada, possuída à sua completude.
Essa doce verdade dita todas as variantes possíveis para apreciá-la como de fato é.
Essa concepção torna todo outro tipo de compreensão desnecessária, uma vez que seu único propósito é ser objeto de amor.

Untitled

Penso que se todos forem bons homens não haverá más mulheres, pois elas terão de obedecer à demanda e se comportarão de maneira apropriada.
Essa é a utilidade do pensamento do indivíduo, com suas singulares percepções que o levam a atitudes benéficas ao todo. Mais do que ter uma opinião é sustentá-la galgando as dificuldades

Tornando-a parte de um compor-tamento benéfico.

Eles, entretanto, precisam de votos e querem o seu dinheiro, protegendo os interesses de seus grupos eleitorais, nichos dos quais retiram o alimento para sua máquina populista sem levar em consideração o bem maior.
A mídia por sua vez é escrava da vontade seus anunciantes, patrocinadores e padrinhos. Padrinhos esses com ideologias amorais que visam unicamente o lucro a despeito de qualquer interesse progressista.
Essa relação torna interessante uma banalização da cultura popular e massificação do proletariado, uma vez que sem opiniões ou envergadura dialética para retrucar pensar ou compreender a realidade torna-se impotente o inconsciente coletivo do povo que caminha inadvertidamente em direção a tudo que lhe é ordenado. Comportando-se segundo os ditames da mídia e a moda inventada por ela, as pessoas caminham involutivamente para tudo aquilo que é desconstrução moral e ímpetos de consumo.
Se fôssemos bons seres humanos não os daríamos o direito de vender tudo aquilo que a história construiu em nome do progresso humano.
Nós nos resignamos, porém confortavelmente ante a tudo aquilo que nos é imposto desvencilhando-nos de todo e qualquer conceito de moral e consciência em nome do que se tornou “normal”.
Toda essa imundície que nos cerca é fruto das nossas escolhas consecutivas em simplesmente ficar mudo e “adaptar-se”.
Todo esse meio que nos cerca é fruto da nossa falta de caráter.
Don’t be upset, be the miracle.

Violência

Unanimidade entre os amantes da pedagogia, a violência sempre surte efeito, nem sempre o desejado, mas definitivamente uma maneira impactante de atingir a um fim.
Sua retórica retilínea a torna uma maneira rápida e conveniente de argumento, o qual é imbatível senão respondido com a mesma. Caminho sinuoso este difícil de ser trilhado,causando danos irreparáveis e marcas indeléveis, a violência é uma escolha a ser feita por um caminho com muitas lacunas a serem preenchidas.
Quando não precedida de sabedoria a violência instaura-se no ser tornando-se seu modo de vida, aniquilando e obliterando muitas das opções a serem e lacunas a serem preenchidas.
Por vezes solucionando o problema, por outras causando transtorno, dar vazão a algo tão inerente ao ser humano deve ser controlado.
Choose your way, be your path.

Choose your way, be your path.