Essa rica cena do clássico de Francis Ford Coppola é uma obra do mais perfeito amálgama entre a poesia e o intelecto.
A maneira como a psique do “doente” é exposta revela sua fragilidade e beleza.
Observando atentamente ao mundo particular onde vive Don Juan percebe-se uma concepção lírica e perfeita da sua parte com relação ao mundo feminino.
Descrevendo a mulher como um objeto de adoração, como um raro instrumento do qual deve-se sentir e tirar a mais perfeita nota ou como uma montanha que deve ser trilhada e conquistada, numa eterna busca por seus mais intrínsecos caminhos, curvas, segredos e relevos. Mostrando como cada mulher é única e deseja ser dominada, possuída à sua completude.
Essa doce verdade dita todas as variantes possíveis para apreciá-la como de fato é.
Essa concepção torna todo outro tipo de compreensão desnecessária, uma vez que seu único propósito é ser objeto de amor.
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