sábado, 4 de junho de 2011

Sanidade

Madness? This is Sparta!!!


Segundo a Organização Mundial de Saúde não existe definição "oficial" de saúde mental. Diferenças culturais e julgamentos subjetivos afetam o modo como a sanidade é definida.
Cada sociedade desta forma convenciona os padrões utilizados para tanto.
convenção 
(latim conventio, -onis) 
s. f.
1. Ajuste (entre partes interessadas).
2. Pacto entre partidos políticos beligerantes.
3. Costume admitido (nas relações sociais).

De que maneira então analisá-la respeitando a todos esses contextos.
O convencionamento para  classificar a insanidade, é feito justamente observando-se os padrões opostos daquilo que se encaixa no conceito de normalidade, que por sua vez é sabido graças ao comportamento da maioria das pessoas dentro da sociedade analisada.
Mas de que serve realmente se a maioria é ignorante? Qual é factualmente a relevância de estar comportamentalmente  alinhado com a massa?
Ao pensarmos diferentemente, se de fato há o pensamento, agimos diferentemente em função da razão da qual somos proprietários. Não se pode haver um pensamento ou concepção real que não gere por sua vez uma atitude diferente.
Vejamos abaixo um trecho do  texto conhecido como “A alegoria da caverna” retirado da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_da_caverna):

Trata-se de um diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão. No diálogo, é dada ênfase ao processo de conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de senso comum, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.                                    
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco - É bem possível.
Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco - Sim, por Zeus!
Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?
Glauco - Assim terá de ser.
Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco - Muito mais verdadeiras.
Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco - Com toda a certeza.
Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.
Glauco - Necessariamente.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco - Por certo que sim.
Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco - Sem nenhuma dúvida.

God damn loonie !


Como então, aquele que viu a luz relaciona-se ou se parece para com os demais?
Que impressão ele os causa?
Será que podemos afirmar realmente algo preciso a esse respeito?
Com exceção de imolações e comportamentos autodestrutivos, é muito difícil categorizarmos pura e simplesmente a razão pelo senso comum.
Se o fizermos, encarceraremos muitas pessoas por serem pouco idiotas.
Seja qual for o modelo adotado para classificar algo como é, só é relevante se  contextualizado de acordo com  a maioria e sua cultura. Portanto qualquer coisa que fuja disso é anormal e pode ser diferentemente considerado pelos demais, sendo ou não compreendido.
O problema reside na necessidade de comportamento padrão para adequar-se ao meio.
Não nos pensamentos, mas nas atitudes, uma vez que é praticamente impossível pensar diferente e agir igual.
Não se enquadrando, vive-se à margem da sociedade, especialmente quando não se tem uma interação fora da caverna.
Ha ainda outra questão. Não seriam essas fronteiras  , que delimitam seu comportamento, as mesmas fronteiras que te definem como mentalmente saudável?
Sair da caverna não seria em tese atravessar esta fronteira?
Como ignorar tudo aquilo que pensa e o constitui com ser individual, para adequar-se em uma “realidade” da qual discorda e na qual nem sempre é contido?
Participar? Aceitar? Cooperar? Dissimular?
Sem respostas. Só escolhas.


Se a nossa existência não tem por fim imediato a dor, pode dizer-se que não tem razão alguma de ser no mundo. Porque é absurdo admitir que a dor sem fim, que nasce da miséria inerente à vida e enche o mundo, seja apenas um puro acidente, e não o próprio fim. Cada desgraça particular parece, é certo, uma exceção, mas a desgraça geral é a regra
Arthur Schopenhauer

Have you got Answers?




quinta-feira, 2 de junho de 2011

Teoria da Relatividade

Sobre a teoria da relatividade



A genial Descoberta de Albert Einstein popularizou o conceito de relatividade no mundo moderno. Aidéia de que tudo é relativo inundou a boca de todo tipo de suíno bípede sem uma real maturação ou compreensão da idéia.
Quando não se tratando das leis físicas abordadas pelo cientista, a relatividade é assunto antigo.
. 469 / 399 a.C era o palco das discussões acaloradas entre Socrates e o movimento.
Sofistas eram o grupo que defendia a iéia de que todas as nossas percepções eram baseadas nas impressões que temos sobre o mundo ao redor, e sendo nós seres únicos e individuais, temos necessáriamente impressões e percepções que diferiam em nuances entre sí, sendo portanto impossível afirmar que algo é verdade.
Afirmavam que vivíamos isolados, cada ser em seu mundo formado por impressões particulares e que mesmo nossos sentidos inatos são diferentes, sendo a única verdade a inexistencia da mesma.
Aristóteles entretanto, evidenciou a falha deste argumento no próprio. Se nada pode ser afirmado, essa afirmação é contraditória. Sendo contraditória anula-se, tornado-se matemáticamente incorreta. Um sofisma. Uma mentira.




sofisma 
s. m.
1. Argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o adversário.
2. Pop. Engano; logro.

Sabendo então que se pode verdadeiramente fazer uma afirmação, prezume-se que há verdade.
Existindo ela, de que se trata?
Até que ponto as coisas são realmente relativas?
A relatividade nada mais é do que outro sofisma usado para distorcer e dissociar a verdade.
Nada pode substituir a lógica, o observadoe prismático nada mais é do que um covarde ou tolo que vale-se deste conceito para respaldar suas mentiras e falta de inteligência.
Um clássico exemplo de relatividade usado na inversão de papéis e justificativa de erros é a tentativa de vitimizar um agressor.
Uma criança do sexo masculino em meio a sua formação que é vítima de estupro ou pedofilia desenvolve, necessáriamente, uma patologia que o levará provavelmente a reproduzir na fase adulta os abusos sofridos. Ou seja, um inocente foi vítima de abuso e torna-se involuntariamente aquilo que teme e odeia.
Infelizmente nesse momento ele deixa de ser  vítima e torna-se um agressor, e qualquer tentativa de culpabilizar o estado é nada senão uma ridícula mudança de prisma para eximir um adulto d sua culpa factual e incontestável.
O cidadão adulto tem o dever de incorporar  valores e enaltecer o sua sociedade independente daquilo que lhe tenha acontecido. Ao alterar ou relativizar essa concepção, não é o mundo, a verdade ou a realidade que se dobra, mas seu observador que o faz.
Pessoas tolas e irresponsáveis, os relativizadores não passam de adolescntes hedonistas donos de uma hilária concepção masturbatória na qual vivem confortavelmente dobrados à visão do que lhes é agradável.


The Rise.

There's no moment but now and nowhere but here. And right now, I'm looking for some sense in this sea of madness and chaos. All is random, and choices can be deceiving. My mind & body starts to rundown, totally smashed by the strength of waves. I am no longer human, more of a standing idea, a living goal of my self, trying to acquire some wisdom on blank pages and change the grudges into gold. Welcome to the valley of struggle, where even warriors are afraid to cry. "Hide your tears", they say. But when the morning sun shines upon the dark clouds of dawn, fears shall bring out the warrior within, and tears shall reveal the little boy when True Love becomes more than a legend.




O mal

O que é o mal?



Apesar dos muitos sofismas e diferentes concepções sobre o mal, ele, assim como qualquer verdade, independe da opinião alheia.
É um fato. Algo que nos cerca, mas também um caminho, uma opção, uma escolha.
A malignidade reside de forma inata em cada ser humano presente no mundo. Faz parte da condição humana como respirar e saciar necessidades fisiológicas.
Está em cada desejo mesquinho, segredo sombrio ou mesmo em pequenas escolhas egoístas.
Enorme comodidade reside nas reclamações vazias feitas ao vento pelos nossos semelhantes.
Esforço porém,reside em atos que por sua vez não são encontrados com a mesma facilidade.
Em muitos países cristãos, o que se observa claramente é o povo levando sempre em consideração os “Não matarás” e “Não roubarás” como padrão de bondade e ignorando todo o resto, uma vez que trata-se de uma justificativa pura e simples e nada foi de fato assimilado desses ensinamentos.
Essa hipocrisia revela-se em nós em pequenos detalhes constante e convenientemente ignorados. Por exemplo o tabagista que sabe dos malefícios do tabaco mas faz diariamente a escolha de permitir que seus parentes e entes queridos prostem-se ante seu leito hospitalar no futuro. Ou ele não sabe que isso acontecerá? Ele voluntariamente escolhe seu prazer ao sofrimento alheio. Trata-se da escória habitual.
Ou aquele que pratica sexo sem preservativo, que não se importa consigo ou mesmo com aqueles que certamente serão receptores das doenças que ele transmitirá.
O relacionamento interpessoal é um bom indício da índole humana. Suas amizades e a forma como o indivíduo lida com as pessoas de seu meio. Se elas fazem parte de seu mundo ou são meros utensílios usados para alcançar objetivos.



        "A amizade não é apenas necessária, mas também nobre, pois louvamos os homens que amam os seus amigos e considera-se que uma das coisas mais nobres é ter muitos amigos. Ademais pensamos que a bondade e a amizade encontram-se na mesma pessoa
."- Aristóteles


O mal?

É necessário que saibamos sobre ele se o desejamos dominar ou aplacar.
Ele reside em cada passo dado em sua direção, e na falta de cuidado ao trilar um certo caminho. Não refletir antes de agir é um sinal do clássico e maligno egocentrismo humano.
A força necessária para combatê-lo é extraída das raízes de nosso caráter, e dos alicerces da nossa vontade.
Está, do mesmo modo que o mal em si, na escolha de trilhar o caminho. De ser um canal daquilo que se espera dos outros e do mundo.
Um bom exemplo para os cristãos é a passagem de Matheus 16:24 (-Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me ), uma das minhas favoritas diga-se de passagem.
A  bondade reside em negar o mal e portanto a nós mesmos uma vez que somos malignos por natureza. Recusar-se a praticá-lo e trilhá-lo são os fatores determinantes para ser factualmente benigno.
Deixemos que Platão faça as considerações finais acerca do que é justo.


— Mas fica a sabê-lo bem, Glauco, que, em minha opinião, como os métodos de que estamos a servir-nos agora na discussão, jamais atingiremos rigorosamente o nosso fim, pois o caminho que aí conduz é outro, mais longo e mais demorado; contudo, talvez alcancemos um que seja digno do que anteriormente se disse e se examinou. (p131)


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Borderline Behavior


O borderlinebehavior é uma soma de esforços para gerar uma reação.
Nosso plano é ser amoral, laico e totalmente parcial, sem nenhuma vergonha.
Diferentemente dos meios, os fins estão sob a égide da nossa moral particular. E pretendemos mesclar todo tipo de intelecto, argumento ou idéia para atingir o sensorial do interlocutor.
Ferindo ou acariciando seu âmago.
Sinta queimar.
Sem permissão, sem parlamentar



The borderlinebehavior  is a sum of struggles to generate a reaction.
Our plan is be amoral, laic and absolutely partial, without any shame.
Differently of the means, the ends are under the aegis of our personal moral, and we plan to mix up all kinds of intellect, argument or idea to reach the interlocutor’s senses.
Hurting or fulfilling your within.
Feel it burn.
No permits, no parley.   



Sobre a teoria da informação


   Quando realmente devemos confiar numa informação?

   Num mundo globalizado onde as respostas estão a alguns cliques  de distancia e a informação é gratuita e abundante, sua qualidade torna-se seu aspecto mais importante dado à facilidade com que pode ser adquirida.
   Para sabermos o quão confiável é a fonte da informação devemos primeiramente questionar o próprio conceito de informação e sua comunicação.
   A comunicação de informação é feita de diferentes formas, mas normalmente dirige-se para atingir dois grupos distintos (segundo a “Teoria da Informação”). São eles: “público” e “massa”.
   Entendendo melhor esse conceito  poderemos repensar nosso posicionamento nesse tabuleiro.
   “Massa” é o grupo formado por pessoas leigas no assunto em questão, sem formação acadêmica qualquer ou informação privilegiada no assunto.
   As pessoas em geral estão inclusas conceito de “massa” no que diz respeito à maioria das coisas na vida, tendo unicamente um conhecimento real das coisas ligadas a sua profissão, e desconhecendo profundamente as demais coisas do mundo.
   Essas pessoas tendem a ser “repetidoras de informação”, baseando suas opiniões e concepções naquilo que é ouvido na rua ou dito pela mídia. Informações estas que raramente são sabidas ou ditas por técnicos ou especialistas de qualquer área. Trata-se portanto de uma rede de desinformação e propagação de fezes.

“Público” é o grupo que efetivamente sabe sobre algum assunto, tendo instrução sobre o mesmo e conhecimento respaldado por estudos e experiências próprias e não de outrem.
Normalmente não se pode ser totalmente “público” ou “massa”, mas se é um deles em alguns assuntos e outro nos demais.
Não havendo tempo para estudar ou inteirar-se de todos os assuntos que nos agradam, nós como “massa” em determinados assuntos recorremos a fontes externas para solucionar nossas dúvidas.
Devemos nesse momento revestirmo-nos de todo o cuidado, pois o que recebemos nessa busca passará invariavelmente a ser verdade para nós, uma vez que como “massa” obtivemos a informação de fora.
Ser um repetidor de informação é algo muito delicado, pois tomar atitudes  baseado em mentiras ou desinformações pode e sem dúvida nos conduzirá ao erro, que por sua vez pode ter conseqüências seriíssimas!

CLAIROL HERBAL ESSENCES
Segundo o livro  “Administração de Marketing”, Pag 542 ( Philip Kotler) :
“Yes, Yes, Yes..” era o que  as atrizes exclamavam, simulando um orgasmo enquanto lavavam o cabelo e aproveitavam “uma experiência orgânica”, que era o título do comercial. Algumas mulheres achavam o duplo sentido do anúncio aviltante. A Adversiting Women of New York Club , uma associação feminista de propaganda, chegou a conceder o premio “rei do mau-gosto” ao comercial.
“Mas a Protector e Gamble  responsabiliza o anúncio por reavivar uma marca semi-morta. A Herbal Essences tornou-se uma das marcas de maior crescimento no mundo, com um salto de vendas de zero para 700 milhões de dólares em sete anos.”


Vemos aqui um case de publicidade onde, mulheres cujos parceiros deixam a desejar, impulsionaram as vendas de um produto morto para 700 milhões de dólares ao ano a venda de um shampoo em busca de um orgasmo!!!!!
Tal cifra me leva  a crer que mesmo as mulheres com parceiros atenciosos compraram o shampoo em busca de um orgasmozinho extra!!
A mídia é o conjunto de informação ao qual mais recorremos em busca da mesma, portanto é ela quem mais nos ameaça e manipula...
Esse comportamento autômato de buscar na mídia a informação necessária, embalsama confortavelmente as massas num mar de preguiça e burrice, onde ela jaz totalmente dominada.

Desta forma, a mídia é capaz até mesmo de mudar radicalmente os ensinamentos ou estruturas culturais de uma sociedade, uma vez que “suplanta” a transmissão verbal de conhecimento por seu “alcance global”.
Todo esse esforço que tem sido notoriamente feito pelos governantes do mundo para aniquilar nosso vocabulário, tem como objetivo facilitar e subjetivizar a lavagem cerebral midiática que por sua vez impõe ao povo a disciplina e apatia necessária para manter seus patrões com as rédeas nas mãos.