quinta-feira, 2 de junho de 2011

Teoria da Relatividade

Sobre a teoria da relatividade



A genial Descoberta de Albert Einstein popularizou o conceito de relatividade no mundo moderno. Aidéia de que tudo é relativo inundou a boca de todo tipo de suíno bípede sem uma real maturação ou compreensão da idéia.
Quando não se tratando das leis físicas abordadas pelo cientista, a relatividade é assunto antigo.
. 469 / 399 a.C era o palco das discussões acaloradas entre Socrates e o movimento.
Sofistas eram o grupo que defendia a iéia de que todas as nossas percepções eram baseadas nas impressões que temos sobre o mundo ao redor, e sendo nós seres únicos e individuais, temos necessáriamente impressões e percepções que diferiam em nuances entre sí, sendo portanto impossível afirmar que algo é verdade.
Afirmavam que vivíamos isolados, cada ser em seu mundo formado por impressões particulares e que mesmo nossos sentidos inatos são diferentes, sendo a única verdade a inexistencia da mesma.
Aristóteles entretanto, evidenciou a falha deste argumento no próprio. Se nada pode ser afirmado, essa afirmação é contraditória. Sendo contraditória anula-se, tornado-se matemáticamente incorreta. Um sofisma. Uma mentira.




sofisma 
s. m.
1. Argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o adversário.
2. Pop. Engano; logro.

Sabendo então que se pode verdadeiramente fazer uma afirmação, prezume-se que há verdade.
Existindo ela, de que se trata?
Até que ponto as coisas são realmente relativas?
A relatividade nada mais é do que outro sofisma usado para distorcer e dissociar a verdade.
Nada pode substituir a lógica, o observadoe prismático nada mais é do que um covarde ou tolo que vale-se deste conceito para respaldar suas mentiras e falta de inteligência.
Um clássico exemplo de relatividade usado na inversão de papéis e justificativa de erros é a tentativa de vitimizar um agressor.
Uma criança do sexo masculino em meio a sua formação que é vítima de estupro ou pedofilia desenvolve, necessáriamente, uma patologia que o levará provavelmente a reproduzir na fase adulta os abusos sofridos. Ou seja, um inocente foi vítima de abuso e torna-se involuntariamente aquilo que teme e odeia.
Infelizmente nesse momento ele deixa de ser  vítima e torna-se um agressor, e qualquer tentativa de culpabilizar o estado é nada senão uma ridícula mudança de prisma para eximir um adulto d sua culpa factual e incontestável.
O cidadão adulto tem o dever de incorporar  valores e enaltecer o sua sociedade independente daquilo que lhe tenha acontecido. Ao alterar ou relativizar essa concepção, não é o mundo, a verdade ou a realidade que se dobra, mas seu observador que o faz.
Pessoas tolas e irresponsáveis, os relativizadores não passam de adolescntes hedonistas donos de uma hilária concepção masturbatória na qual vivem confortavelmente dobrados à visão do que lhes é agradável.


Um comentário:

Rodrigulliver® disse...

Você foi generalista, cara. Há de se diferenciar a massa a quem você chama de "bípedes suínos" dos reais manipuladores de leis, opiniões e do modus operandi atual. Vou explicar melhor, tal qual Jack, por partes:
Muito se fala a respeito da Teoria da Relatividade. Tanto a Restrita (inercial) quanto a Geral (não-inercial). Todavia, as produções de Einstein transcendem à Teoria da Relatividade. Seus conceitos são utilizados até na homeopatia. Quando vamos ao aeroporto ou mesmo em alguns shoppings e as portas abrem-se quando nos aproximamos, é graças ao efeito fotoelétrico, criado por ele. Da mesma forma simples torneiras funcionam para ajudar-nos no tocante do grave problema hídrico que vivemos hoje. Da mesma forma, câmeras ou sensores de segurança funcionam. Por outro lado, os conhecimentos de Einstein foram aplicados na indústria bélica. Como pode ver, a partir de um conhecimento, pessoas podem utiliza-lo com intuitos benéficos ou maléficos.
Aqueles a quem você se refere como covardes ou tolos, eu discordo no tocante à inteligência. Refuto isso quanto ao seu próprio argumento de que a verdade é relativa. Sendo uma vez relativa, podemos através dos mais variados sentimentos, manipular a verdade usando inclusive a lógica socrática (nesse caso, sofista é o Aristóteles, meu caro). Da mesma forma que um conhecimento como o efeito fotoelétrico supra citado pode ser utilizado para o bem e para o mal. Assim sendo, a falta de inteligência seria na verdade uma falta de estímulo (Paulo Freire) proposital que a massa sofreu do Estado para que não tivesse a capacidade de raciocínio.
Não existe verdade. O que existe é FATO. Haja vista o livro "Como vencer um debate sem precisar ter razão" de Schopenhauer. Como pode ver a verdade é uma CONVENIÊNCIA.
Nietzsche fala que desenvolvemos a linguagem por sermos animais frágeis, não possuidores de garras ou presas. E que a sociedade só se organizou no intuito de preservação. E a linguagem a partir daí tornou-se objeto de manipulação. Inclusive o conceito de VERDADE.
Quando você fala do FATO criança que sofreu algum tipo de abuso, você afirma outro FATO (o desenvolvimento de uma patologia) e afirma a sua verdade ou conveniência, que necessariamente a vítima torna-se-á um agressor. Vamos com calma. Baseado na afirmativa de Sócrates, com nossas particularidades, poderemos enveredar OU NÃO pelo caminho da reprodução da violência. Em caso afirmativo, o agressor é também vítima, uma vez que é obrigação do ESTADO cuidar da patologia da antes criança, agora adulto. Desde que haja conhecimento do próprio Estado da referida violência. Portanto, o Estado é parcialmente culpado no caso da omissão de tratamento adequado. Isso está na constituição.
O Estado negligencia o conhecimento para manter-se no poder (FATO), manipulando nossas opiniões e valores. Negligencia o seu povo tornando-os no que você mencionou como "adolescentes hedonistas donos de uma hilária concepção masturbatória".
Não é o povo que quer "pão e circo". O Estado diz ao povo que o que basta é "pão e circo", e o povo refém, mastiga seu pão velho enquanto se masturba.